A PRIMAVERA A SORRIR
Era o mês de Maio que chegava com todo o seu fulgor. Toda a energia telúrica milagrosamente presenteava os humanos com belíssimos ramos de múltiplas cores. A cor amarela e branca destacava-se no meio desses montes, há muito ignorados pelos humanos. As terras agrícolas tornam-se negras e servem de sepultura ao inocente grão de trigo. Os grilos saem das suas tocas e das suas asas surge a cantiga inconfundível.
Os corações batem mais forte.
Na grande cidade, os amantes recordavam com saudade esse quadro único mas incompleto. Faltava o penedo onde se deviam sentar aqueles dois corações que lá longe sonham um dia regressar.
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