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A mostrar mensagens de agosto, 2011

"OS LIMITES DO MEU MUNDO SÃO OS LIMITES DA MINHA LINGUAGEM"

A escola nem sempre fora o local preferido de António. As árvores e os cheiros da natureza provocaram-lhe sempre um fascínio primordial. A mãe terra era a cátedra da vida. A arte na sua plenitude era oferecida pela mãe natureza. O quadro de um ribeiro que sussurra ao melro com a sua límpida água fazia inveja ao pintor mais famoso. Os grilos acompanhavam a passarada como se de  uma orquestra se tratasse.  A linguagem da natureza era uma linguagem artística. António só não vislumbrava a arte da escrita. De facto, esta forma sublime de comunicar só a poderia conhecer na escola. Agora compreendia que os limites do mundo de cada um dependem dos limites da((s) linguagem(ns) que se adquirem.