"OS LIMITES DO MEU MUNDO SÃO OS LIMITES DA MINHA LINGUAGEM"

A escola nem sempre fora o local preferido de António. As árvores e os cheiros da natureza provocaram-lhe sempre um fascínio primordial. A mãe terra era a cátedra da vida. A arte na sua plenitude era oferecida pela mãe natureza. O quadro de um ribeiro que sussurra ao melro com a sua límpida água fazia inveja ao pintor mais famoso. Os grilos acompanhavam a passarada como se de  uma orquestra se tratasse.  A linguagem da natureza era uma linguagem artística. António só não vislumbrava a arte da escrita. De facto, esta forma sublime de comunicar só a poderia conhecer na escola.
Agora compreendia que os limites do mundo de cada um dependem dos limites da((s) linguagem(ns) que se adquirem.

Comentários

Al Cardoso disse…
Os limites do mundo sao sempre aqueles que queremos e desejamos (ou nos deixam) alcancar!

Um abraco de amizade.
Ainda nao foi desta que nos conhecemos!

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