"Olharam-se, sorriram ..."

A brisa da manhã parecia mais perfumada. A madrugada simbolizava o nascer de um novo projecto de uma nova vida, onde as convicções e os sentimentos derrotavam o pessimismo e o medo da condenação pública.
Ao longo do dia, Carlos programara tudo. A mochila levava umas sandes de fiambre, presunto e queijo, acompanhadas de diversos sumos e águas. Ana fora ao mealheiro e depositara as suas poupanças numa bolsa rendada, oferecida pela sua madrinha.
Para não dar nas vistas, Carlos chamara um táxi à cidade vizinha para os levar no combóio da aventura e da responsabilidade.
O sol estava prestes a piscar o olho, quando os dois amantes se encontraram, no lugar combinado.
Olharam-se, sorriram e selaram o pacto de amor com um beijo terno, testemunhado pelo chilrear alegre de um melro.

Comentários

Lúcia disse…
João... ainda bem que não contaste o final da história:))))) podia ser perigoso!!! beijinhos

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