UMA CORRENTE DE ÁGUA CRISTALINA

Os olhos negros de Ana eram o espelho da alma cada vez mais preenchida pela decisão tomada. A grande cidades trazia uma luz maravilhosa. Carlos conhecia a grande cidade. Percorrera há algum tempo aquelas ruas e ruelas onde o cruzamento de raças, sons e olhares a tornavam "cidade multicultural". Agora, a companhia de Ana tornavam aquele local ainda mais vivo e pleno de significado. A pequena aldeia ficara para trás. A liberdade era uma realidade. Não uma liberdade qualquer. Somente esta, levaria de certeza à infelicidade. O risco da aventura deveria merecer uma felicidade sólida, construída sobre as rochas. Por isso, a responsabilidade e cumplicidade faziam parte deste relacionamento que colocava em causa a lei que vigorava na aldeia: "Menina rica enamora-se com Homem rico". 
A "felicidade" forçada não podia continuar a vigorar! O exemplo e a coragem de Ana e Carlos, murmurada por alguns, era glorificada e admirada por outros.
As águas paradas que não moviam moínhos tinham naqueles dois uma corrente de água límpida e cristalina que traria VIDA, tão necessária naquela terra sem alma! 

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