SETEMBRO

Setembro aproximava-se. Com ele, vislumbrava-se já o quadro negro, o giz branco, a secretária da senhora professora e o Cristo crucificado.As férias estavam prestes a terminar. A rotina da escola era quase uma realidade. A passagem pela tasca do "Ti Zé" para comer o paposeco com molho das iscas, era um dos lados bons deste mês. Para António, era também o tempo da "caça" aos tralhões que nesta época abundavam nas serras e vales da sua terra. As oliveira e árvores de frutos recebiam estas pequenas aves que nesta época davam mais vida a uma terra com cada vez menos vidas. A festa da sua aldeia, que trazia muitos lisboetas à sua aldeia, tornando-a ainda mais rica, realizava-se, igualmente, neste mês. Nem tudo era mau! O fim das férias trazia também consigo a concretização de pequenos sonhos e o abraçar de novos desafios.

Comentários

Al Cardoso disse…
Pois ate a festa de Setembro foi transferida para Agosto, ja nada e como era, nao sei se e bom ou nao!

Um abraco de amizade.

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