A SEMANA SANTA

O seu amigo procurava-o. Estavam em Abril. O domingo de páscoa estava prestes a chegar. Na igreja, a azáfama era maior, pois para além da limpeza exterior, o acto da confissão seria a solução para a limpeza interior.
Carlos e António não faltavam à chamada. Ao longo da semana, a participação nas cerimónias da semana santa tornara-se já um ritual. A maxima de que sem morte não poderia haver vida estava presente não só na natureza que renascia após um inverno rigorosos, mas também no fundamento da religião católica.
O sino da igreja chamava o povo de de Deus para a missa. Era a quinta feira santa. A labuta diária era deixada para trás, pois as "cerimónias" estavam em primeiro lugar.
O sr. Abade preparara ao pormenor esta semana. Os lisboetas visitavam a terra. As cerimónias tinham pois cânticos diferentes. O seminarista Luís, que se encontrava de férias, dava os primeiros acordes. Era tido como organista da igreja. Durante a semana, o brilho e a cor das flores não se faziam notar.
O António e o Carlos ajudavam à missa e no final o sr. abada dava-lhes uma moeda para as amêndoas.

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