ARTUR, O EMIGRANTE

O caminho para a aventura estava a começar. Uma nova terra esperava Artur. A Gália que no tempo dos romanos era inviolável, agora encontrava-se aberta a todos aqueles que desejassem trabalhar e contribuir para o desenvolvimento de um país mais evoluído do que o nosso. ´
Na pretérita noite, o Artur pouco dormira. Tinha combinado com o seu primo Luís que partiria com ele na manhã seguinte. Uma dor enorme o envolvia. Não queria ainda sacrificar o filho e a família nesta viagem e nesta nova vida em terras de França. Queria, primeiramente, desbravar estas novas terras para mais tarde trazer os seus.
Num beijo e num abraço muito terno e saudoso renovou com a sua esposa um amor eterno. Seria um até logo. O filhote saltou-lhe para os braços e com uma maturidade pouco habitual para a sua idade prometeu-lhe que tomaria conta da mãe e continuaria a demonstrar a sua humanidade perantes os seu semelhantes.

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