A REFEIÇÃO

Florinda esperava o seu esposo junto à soleira da porta. Lá dentro, a mesa estava posta. Fora António quem colocara, como num puzzle os vários utensílios para a refeição. A cozinha era pequena.Todavia, ainda era possível colocar uma mesa com quatro cadeira, sempre obseravados pela lareira que ansiava que chegasse o Inverno para partilhar o seu calor com os seus patrões.
António e Rosita, sua irmã, brincavam às escondidads de modo a que o tempo trouxesse rapidamente o seu progenitor.
-Olá, amorzito!- saudou ternamente a sua Florinda.
-Estava a ver que hoje não querias jantar connosco!- brincou Florinda.
-Sabes, como é conversa puxa conversa e tempo vai passando sem darmos conta.
Após algumas palavras ternurentas para com os seus filhos, sentou-se e o seu olhar denunciava alguma distância.
-Parece que não estás cá!- Disse a mulher um pouco apreensiva.
-Não é nada.
-Eu conheço-te bem. Mais tarde ou mais cedo sei que vais desabafar!
A refeição decorreu normalmente e, no final, António pediu permissão ao pai para ir ler o livro de aventuras que começara a ler. A Rosita seguiu as passadas do irmão e disse que ia dar de comer ao seu bébé, a boneca qu seu pai lhe oferecera na última ida a Fátima.

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